quarta-feira, 10 de setembro de 2025

Psicologo Sexologo Copacabana Paulo Bonança

 Consultório em Copacabana, próximo ao Metrô Siqueira Campos.

Psicoterapia com Psicologo


Depressao _ Transtorno Depressivo

 TRISTEZA, SÍNDROME DEPRESSIVA OU TRANSTORNO DEPRESSIVO?

AUTORA: Letícia Maria Furlanetto*
*Professora Assistente de Psiquiatria do Departamento de Clínica Médica da UFSC.


Os transtornos depressivos são um problema de saúde pública, devido a sua alta prevalência e ao declínio na qualidade de vida e no funcionamento laborativo que acarretam (HAYS e cols., 1995). Apesar disso, o que se nota é que há muita confusão na compreensão destes transtornos, a começar pela palavra “depressão”. Mesmo no meio médico, este termo é freqüentemente utilizado de maneira incorreta, demonstrando o desconhecimento das características clínicas da doença depressão. Isto gera problemas, pois,  por um lado, pacientes com transtornos depressivos acabam não sendo detectados, e, por outro lado, pacientes com “tristeza” muitas vezes são expostos, desnecessariamente, a efeitos colaterais de medicações antidepressivas.

O objetivo desse artigo é contribuir para aumentar o conhecimento desta doença, começando pelo que parece ser o mais simples, mas que representa onde a confusão se inicia: serão discutidos os usos mais freqüentes da palavra “depressão”. 


TRISTEZA X SÍNDROME DEPRESSIVA X TRANSTORNO DEPRESSIVO 
 A palavra “depressão” é usada de três diferentes maneiras. Na linguagem comum é usada para descrever um estado de tristeza que todas as pessoas experimentam quando perdem algo de importância. Assim, ficamos tristes porque gostaríamos de viajar e não podemos, porque não temos dinheiro para comprar algo que gostamos, porque não houve aumento de salário, etc.
 

Em  psiquiatria, a palavra depressão é usada para significar humor anormal, semelhante, embora diferente da tristeza, à infelicidade e ao sentimento de miséria na experiência do dia-a-dia. Como tal, o humor depressivo pode aparecer tanto como um sintoma em qualquer transtorno mental, quanto como um sintoma de muitas doenças físicas e condições tóxicas. Este tipo de humor pode vir acompanhado de outros sintomas depressivos, passando a ser denominado “síndrome depressiva”.

O humor depressivo, que  acompanha estas síndromes apresenta uma qualidade que o diferencia da tristeza “normal”, que parece estar relacionada a uma inabilidade para experimentar prazer (anedonia) de qualquer forma e com qualquer experiência. Assim, pacientes com o humor depressivo freqüentemente se queixam de que não conseguem mais sentir prazer com as “coisas” que gostavam anteriormente, de que tudo parece “pesado”, “difícil”, “arrastado” e que o “tempo não passa”, além de referirem um terrível sentimento de insuficiência.  Resumindo, trata-se de um estado de ânimo duradouro, ou seja, na maior parte do dia, durante vários dias, não reativo a estímulos prazeirosos,  que colore a percepção de mundo da pessoa, fazendo com que tudo “pareça cinza”. Este tipo de humor, ao fazer parte de uma síndrome depressiva, por definição,  pode ter causas diversas. Destas, podemos citar o uso de medicamentos depressogênicos, determinadas doenças físicas, e, principalmente, depressão enquanto doença, como veremos a seguir.  
 

Finalmente, a palavra “depressão” é usada como o nome para estados ou transtornos clínicos (substituindo a antiga ”melancolia”); ou seja, uma entidade nosológica, uma doença, que consiste em um grupo de sintomas formando padrões reconhecíveis e, às vezes, mostrando um curso clínico, com recuperação maior ou menor entre os ataques agudos. Trata-se dos transtornos depressivos cujo diagnóstico é essencialmente clínico e se baseia na presença de sintomas psíquicos e somáticos os quais, de acordo com sua intensidade e evolução, definirão a gravidade do quadro clínico e os subtipos diagnósticos. De acordo com a CID-10 (ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DE SAÚDE, 1993), “o indivíduo usualmente sofre de humor deprimido, perda de interesse e prazer e energia reduzida levando a uma fatigabilidade aumentada e atividade diminuída”, sendo estes os sintomas típicos. Outros sintomas comuns são: concentração e atenção reduzidas, diminuição da auto-estima e autoconfiança, idéias de culpa e inutilidade, visões desoladas e pessimistas do futuro, idéias ou tentativas de suicídio e atos autolesivos, sono perturbado e apetite diminuído. Inúmeros outros sintomas podem estar presentes e compor o quadro clínico. A duração mínima dos sintomas para um diagnóstico confiável é de cerca de duas semanas. Caso o indivíduo apresente mais de um episódio depressivo, de acordo com a CID-10, chamamos de Transtorno Depressivo Recorrente. Cabe esclarecer, entretanto, que a Associação Psiquiátrica Americana elaborou uma classificação própria, a qual é apresentada no seu manual, o DSM-IV (APA, 1994). Nesta Classificação, os quadros de doença depressiva mais graves que preencherem determinados critérios e que tiverem mais de duas semanas de evolução são enquadrados na categoria diagnostica  “Depressão Maior” e aqueles, com intensidade mais leve e com tempo de evolução igual ou maior a dois anos, na categoria  “Distimia”. Cumpre explicar, também, que tanto na CID-10, quanto no DSM-IV, consta uma outra entidade nosológica, denominada “Transtorno Bipolar” (trata-se da antiga Psicose Maníaco Depressiva). Somente é  dado este diagnóstico para aqueles indivíduos que tiverem apresentado, também, episódios de mania (caracterizados principalmente por humor eufórico).  


CONCLUSÃO
 Como vimos, a palavra depressão pode ser usada com diversos significados, que variam desde a tristeza “normal” até entidades nosológicas muito graves, tais como os Transtornos Depressivos Maiores e os Transtornos Bipolares. Existem diferenças qualitativas entre esses termos e esperamos que este artigo tenha ajudado a ressaltá-las.  


BIBLIOGRAFIA
AMERICAN PSYCHIATRIC ASSOCIATION (APA): Diagnostic and statistical manual of mental disorders (DSM-IV), 4. ed., Washington, D.C.:APA, 1994. 
HAYS, R. D.; WELLS, K. B.; SHERBOURNE, D. et al. Functioning and well-being outcomes of patients with depression compared with chronic general medical illnesses. Arch Gen Psychiatry, 52:11-19, 1995. 
ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DA SAÚDE - Classificação de Transtornos Mentais e de Comportamento da CID-10: Descrições Clínicas e diretrizes Diagnosticas , Porto Alegre:Artes Médicas, 1993.

Fonte: http://www.ccs.ufsc.br/psiquiatria/98tristeza.html

quarta-feira, 23 de setembro de 2020

Depressão e Mitos

Psicólogo e Sexólogo Paulo Bonanca www.paulobonanca.com Rio de Janeiro Copacabana (21) 99783-9766 celular e WhatsApp (21) 2236-3899 Mitos da Depressão Agora que você já sabe um pouco mais sobre por que e como a depressão ocorre, é hora de derrubar alguns mitos sobre a depressão. Todos nós já ouvimos algumas dessas frases: "Depressão é sinal de fraqueza, se ela realmente quisesse, ela poderia sair dessa depressão"', ou "Ela tem um caráter forte. Vai sair dessa". Nem força de caráter nem situação social protegem alguém contra a depressão. Ela pode acontecer com qualquer um, a qualquer hora e em qualquer idade. Como a depressão é causada por um desequilíbrio no cérebro, é pouco provável que ela "saia sozinha" de uma depressão. Medicamentos e outras terapias são geralmente necessários. "É melhor não perguntar sobre a depressão. Só piora as coisas. " Quando estamos deprimidos, um ouvinte solidário pode ajudar muito. Mesmo que a intenção seja boa, se os amigos e parentes ignoram nossa depressão, podem nos fazer ficar mais retraídos e envergonhados de nossos sentimentos. "Se ele sair mais, logo vai se sentir melhor", ou "Se me envolver no trabalho, a depressão vai embora." A maior parte das pessoas com depressão não gosta mais das atividades que antes as faziam felizes. Sem tratamento, sair tem um efeito mínimo no estado mental de um deprimido. Da mesma forma, envolver-se no trabalho não ajuda a se livrar da depressão. A depressão sem tratamento pode durar nove meses ou mais. "Não sei por que ela está deprimida. Ela tem um ótimo emprego e um marido maravilhoso. A vida dela é bem mais fácil que a minha. " Como a depressão é uma doença, pode afetar a todos por melhor que seja a vida da pessoa. "Sei que ele está muito deprimido e falou em morte, mas ele não vai se suicidar. Ele não é disso." A depressão pode mudar as pessoas. Qualquer deprimido que pense em morte ou suicídio precisa de auxílio médico IMEDIATAMENTE. Voltar Fonte: http://www.bristol.com.br/depres1.htm

terça-feira, 2 de outubro de 2018

Classificação dos Transtornos Mentais

Psicólogo e sexólogo Paulo Bonança 
Copacabana 
Contato :(21) 2236-3899 e 99783-9766 celular e whatsapp



















Classificação dos transtornos mentais

O sistema de Jaspers (1913)[editar | editar código-fonte]

Dentre os sistemas de classificação dos transtornos mentais o de Jaspers (1913) recebe, pela sua importância histórica, um lugar preponderante. Esse sistema é triádico, por diferenciar três formas de transtornos mentais:[5]
1. Doenças somáticas conhecidas que trazem consigo um transtorno psíquico, em seus subtipos:
  1. Doenças  cerebrais;
  2. Doenças  corporais com psicoses sintomáticas (ex. infecções, doenças endócrinas, etc.);
  3. Envenenamentos/Intoxicações (Álcool, morfina, cocaína etc.).

2. Os três grandes tipos de psicoses endógenas (ou seja, transtornos psíquicos cuja causa corporal ainda é desconhecida):
  1. Epilepsia genuína;
  2. Esquizofrenia, em seus diferentes tipos;
  3. Distúrbios maníaco-depressivos.
3. Psicopatias:
  1. Reações autônomas anormais não explicáveis por meio de doenças dos grupos 1 e 2 acima;
  2. Neuroses e síndromes neuróticas;
  3. Personalidades anormais e seu desenvolvimento.
Dois termos desempenham assim um papel preponderante: neurose designa os "transtornos mentais que não afetam o ser humano em si",[6] ou seja aqueles supostamente sem base orgânica nos quais o paciente possui consciência e uma percepção clara da realidade e em geral não confunde sua experiência patológica e subjetiva com a realidade exterior; psicose, por sua vez, são "aqueles transtornos mentais que afetam o ser humano como um todo",[7] ou seja um transtorno no qual o prejuízo das funções psíquicas atingiu um nível tão acentuado que a consciência, o contato com a realidade ou a capacidade de corresponder às exigências da vida se tornam extremamente diferenciadas, e por vezes perturbadas, e para a qual se conhece ou se supõe uma causa corporal.
Entre as neuroses costumam-se classificar: a perturbação obsessiva-compulsiva, a transtorno do pânico, as diferentes fobias, os transtornos de ansiedade,a depressão nervosa, a distimia, a síndrome de Burnout, entre outras.[5]
O tratamento das neuroses e psicoses pode ser feito com um psicoterapeuta, um psiquiatra ou equipes de profissionais de saúde mental. As equipes incluem sempre psicólogos e psiquiatras, e podem incluir também enfermeirosterapeutas ocupacionaismusicoterapeutas e assistentes sociais, entre outros.[8]
Essa forma de classificação, apesar de muito utilizada ainda hoje, tem alguns problemas sérios: (a) a classificação limita o transtorno mental à pessoa (não correspondendo às exigências de uma análise bio-psico-social), (b) a diferenciação entre neurose e psicose endógena não é sempre tão clara como parece à primeira vista e (c) ambos os conceitos (neurose e psicose) estão ligados a uma etiologia psicanalítica dos transtornos mentais, tornando-os de utilidade limitada para profissionais de outras escolas[1] (ver abaixo "Etiologia: A perspectiva psicoanalítica").

Os sistemas atuais de classificação[editar | editar código-fonte]

O uso de sistemas de classificação para os transtornos mentais possibilita diagnósticos psiquiátricos precisos, fornecendo uma base comum para o diálogo entre os psiquiatras e psicoterapeutas de diversas linhas. Os dois sistemas atualmente em uso - a Classificação Internacional de Doenças (CID), da Organização Mundial de Saúde e o Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais (DSM, sigla em inglês), da Associação Americana de Psiquiatria (American Psychiatric Association - APA) - prescindiram dos termos "neurose" e "psicose", salvo em raros casos, para os quais não havia termo mais apropriado. A CID é um sistema internacional, enquanto o DSM, tem sua importância ligada sobretudo à pesquisa. Apesar das diferenças, ambos os sistemas têm uma série de características em comum:[9]
  • O princípio da comorbididade, ou seja, uma pessoa pode ter ao mesmo tempo diferentes transtornos;
  • multiaxialidade, ou seja, a descrição do transtorno se dá em diferentes eixos, cada um dos quais se referindo a um aspecto diferente (a CID não é originalmente multiaxial, mas um tal sistema foi proposto);
  • O sistema de diagnóstico operacional, ou seja, um diagnóstico é descrito com base em uma série de elementos semiológicos, sintomas e ou sinais, que devem estar presentes ou não por um período de tempo determinado. Discussões teóricas sem base empírica sobre a etiologia são deixadas de lado.
Para uma descrição detalhada desses sistemas, ver: diagnóstico psiquiátricoCID-10 Capítulo V: Transtornos mentais e comportamentais e Manual Diagnóstico e Estatístico de Desordens Mentais. A CID possui ainda um sistema multiaxial especial para o diagnóstico infanto-juvenil.
Digno de menção é o trabalho do Grupo OPD (Arbeitskreis OPD) que publicou o "Diagnóstico Psicodinâmico Operacionalizado" (OPD, sigla em alemão) que oferece uma classificação de diferentes aspectos psicodinâmicos em complementação aos outros dois sistemas

Fonte  https://pt.wikipedia.org/wiki/Transtorno_mental#Defini%C3%A7%C3%A3o_do_conceito_de_%22anormalidade%22

Definição do conceito de "anormalidade"

Psicólogo e sexólogo Paulo Bonança 
Copacabana 
Contato :(21) 2236-3899 e 99783-9766 

















Definição do conceito de "anormalidade"


O conceito de anormalidade só é compreensível em relação a uma norma; mas nem toda variação em relação a uma norma adquire caráter patológico. Assim uma pessoa superdotada ou um criminoso estão ambos "fora da norma", sem que no entanto seu estado tenha um caráter patológico. Assim, para se compreender o termo transtorno é necessário ter-se presente quais normas são relevantes para essa definição:[3][4]
1. Norma subjetiva: a própria pessoa sente-se doente. No entanto, esta norma não é suficiente para uma definição, porque ela envolve uma perceção subjetiva do problema, que pode diferir de uma perceção externa, objetiva: além dos casos em que as duas perspectivas estão de acordo, há casos em que a pessoa está subjetivamente doente, mas esse estado é externamente não observável, ou vice-versa;
2. Norma estatística: a norma é dada pela frequência do fenômeno na população. Assim, todas as pessoas que estão acima ou abaixo de um determinado valor de corte estão fora da norma. No entanto essa norma não leva em conta o valor dado às características levadas em conta. Assim uma pessoa que nunca teve cáries está tão fora da norma como uma pessoa que têm muitíssimas - aqui se vê também seu limite;
3. Norma funcionalista: aqui a norma é ditada pelo prejuízo das funções relevantes. Assim, se alguém não consegue mover a mão está fora da norma, porque a mão não pode cumprir sua função de pegar. Enquanto a norma funcional é muito importante para os transtornos e doenças somáticas (ou corporais), não o é sempre no caso dos transtornos mentais, porque a função nem sempre é objetivável. Assim a sexualidade possui inúmeras funções - reprodução, prazer, comunicação, interpessoal… - de forma que se torna difícil definir os transtornos nessa área;
4. Norma social: aqui o transtorno é definido a partir de normas e valores definidos socialmente. A perspectiva da etiquetação (labeling) de Scheff postula o seguinte desenvolvimento para tais normas: (a) Desvio primário - a pessoa desrespeita um determinada norma social e isso pode levar a duas reações: ou o comportamento é "normalizado" (através de tolerância, racionalização, discussão)e assim o conflito é solucionado, ou o conflito não se soluciona de maneira positiva e a pessoa recebe uma "etiqueta" (ex. um diagnóstico, uma condenação jurídica…) e recebe assim uma atenção especial. Esse estigma leva a um (b)desvio secundário - a pessoa, em reação à etiquetação, começa a comportar-se de maneira diferente em conformidade com o novo papel social recebido: a pessoa começa a comportar-se de acordo com a etiqueta recebida. Esse é um dos grandes problemas ligados a todos os tipos de classificação e diagnóstico.[1]
5. Norma dos especialistas: esta é uma forma especial de norma social, definida por uma categoria especial de pessoas - os especialistas (médicos, psicólogos, etc.). Como as normas sociais, também estas estão sujeitas a uma certa dose de arbitrariedade. Os atuais sistemas de classificação (DSM-V e CID-10) são formas especiais de normas de especialistas que têm por fim reduzir os perigos dessa arbitrariedade.

Fonte https://pt.wikipedia.org/wiki/Transtorno_mental#Defini%C3%A7%C3%A3o_do_conceito_de_%22anormalidade%22

Transtorno mental

Psicólogo e sexólogo Paulo Bonança 
Copacabana 
Contato :(21) 2236-3899 e 99783-9766 






















Transtorno mental




Os termos transtornodistúrbio e doença combinam-se aos termos mentalpsíquico e psiquiátrico para descrever qualquer anormalidade, sofrimento ou comprometimento de ordem psicológica e/ou mental. Os transtornos mentais são um campo de investigação interdisciplinar que envolvem áreas como a psicologia, a psiquiatria e a neurologia. As classificações diagnósticas mais utilizadas como referências no serviço de saúde e na pesquisa hoje em dia são o Manual Diagnóstico e Estatístico de Desordens Mentais - DSM IV, DSM V e a Classificação Internacional de Doenças - CID-10.
Em psiquiatria e em psicologia prefere-se falar em transtornos, perturbações, disfunções ou distúrbios (ing. disturbs, alem. Störungen) psíquicos e não em doença; isso porque apenas poucos quadros clínicos mentais apresentam todas as características de uma doença no sentido tradicional do termo - isto é, o conhecimento exato dos mecanismos envolvidos e suas causas explícitas. O conceito de transtorno, ao contrário, implica um comportamento diferente, desviante, "anormal".[1] No Brasil, a Câmara Federal aprovou em 17 de março de 2009, em caráter conclusivo, o Projeto de Lei 6013/01, do deputado Jutahy Junior (PSDB-BA), que conceitua transtorno mental, padroniza a denominação de enfermidade psíquica em geral e assegura aos portadores desta patologia o direito a um diagnóstico conclusivo, conforme classificação internacional. O projeto determina que transtorno mental é o termo adequado para designar o gênero enfermidade mental, e substitui termos como "alienação mental" e outros equivalentes.[2]

Fonte https://pt.wikipedia.org/wiki/Transtorno_mental#Defini%C3%A7%C3%A3o_do_conceito_de_%22anormalidade%22