quinta-feira, 13 de setembro de 2018

O QUE É SAUDE MENTAL?

Psicólogo e sexólogo Paulo Bonança 
Copacabana 
Contato :(21) 2236-3899 e 99783-9766 













O QUE É SAUDE MENTAL?

A maior parte das pessoas, quando ouvem falar em “Saúde Mental” pensam em “Doença Mental”. Mas, a saúde mental implica muito mais que a ausência de doenças mentais.
Pessoas mentalmente saudáveis compreendem que ninguém é perfeito, que todos possuem limites e que não se pode ser tudo para todos. Elas vivenciam diariamente uma série de emoções como alegria, amor, satisfação, tristeza, raiva e frustração. São capazes de enfrentar os desafios e as mudanças da vida cotidiana com equilíbrio e sabem procurar ajuda quando têm dificuldade em lidar com conflitos, perturbações, traumas ou transições importantes nos diferentes ciclos da vida.
A Saúde Mental de uma pessoa está relacionada à forma como ela reage às exigências da vida e ao modo como harmoniza seus desejos, capacidades, ambições, idéias e emoções. 



TER SAÚDE MENTAL É...


- Estar bem consigo mesmo e com os outros;
- Aceitar as exigências da vida;
- Saber lidar com as boas emoções e também com aquelas desagradáveis, mas que fazem parte da vida;
- Reconhecer seus limites e buscar ajuda quando necessário;

LEMBRE-SE

Todas as pessoas podem apresentar sinais de sofrimento psíquico em alguma fase da vida.

PARA MANTER SUA SAÚDE MENTAL EM DIA...

- Mantenha sentimentos positivos consigo, com os outros e com a vida;
- Aceite-se e às outras pessoas com suas qualidades e limitações;
- Evite consumo de álcool, cigarro e medicamentos sem prescrição médica
- Não use drogas;
- Pratique sexo seguro;
- Reserve tempo em sua vida para o lazer, a convivência com os amigos e com a família;
- Mantenha bons hábitos alimentares, durma bem e pratique atividades físicas regularmente.

Rede de Atenção Psicossocial em Saúde Mental

Cumprindo as ações previstas no “Plano Crack, é possível vencer”, nos meses de dezembro de 2011 e janeiro de 2012, o Ministério da Saúde publicou uma série de Portarias que instituem a Rede de Atenção Psicossocial em Saúde Mental, propondo a criação, ampliação e articulação de diversos pontos de atenção a Saúde para pessoas com sofrimento ou transtorno mental e com necessidades decorrentes do uso/ abuso/dependência de crack, álcool e outras drogas, no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS).

Acesse as portarias que instituíram a Rede

Apresentações do 1º Encontro Estadual de Saúde Mental 


http://www.saude.pr.gov.br/modules/conteudo/conteudo.php?conteudo=2862

Divisão de Saúde Mental
(41) 3330-4526

quarta-feira, 12 de setembro de 2018

Direitos das pessoas com transtornos mentais

Psicólogo e sexólogo Paulo Bonança Copacabana 

Contato :(21) 2236-3899 e 99783-9766

Direitos das pessoas com transtornos mentais

    Programa De Volta Para Casa (PVC)

    A Política Nacional de Saúde Mental, Álcool e Outras Drogas do Ministério da Saúde tem como marco legal a Lei Federal 10.216/01, que dispõe sobre a proteção e os direitos das pessoas com transtornos mentais e redireciona a assistência em saúde mental no país, privilegiando o oferecimento de tratamento às pessoas com transtornos mentais em serviços abertos, não hospitalares, e de base comunitária.
    A Lei nº 10.708, de 31/07/2003, instituiu o auxílio-reabilitação psicossocial para suporte financeiro à reintegração social de usuários acometidos de transtornos mentais egressos de internações psiquiátricas de longa permanência. A instituição do Programa “De Volta Para Casa” consiste em uma ação articulada aos processos de Reabilitação Psicossocial  e ao Sistema Único de Assistência Social, com vistas a garantir a efetiva assistência, participação e inclusão social.
    Temos hoje mais de 4.443 mil pessoas advindas de longas internações em Hospitais Psiquiátricos ou em Hospitais de Custódia e Tratamento Psiquiátrico recebendo o benefício do PVC, vivendo com seus familiares ou nos serviços residenciais terapêuticos e acompanhadas pelos CAPS e/ou Unidades Básicas de Saúde e Unidades de Saúde da Família do SUS. Estas pessoas fazem as coisas simples e complexas do dia a dia, realizam desejos, cuidam de si, fazem compras, passeiam, retomam os estudos, resgatam laços familiares ou encontram novas amizades, sonham e projetam o futuro, entram e saem de casa com liberdade - plurais e singulares projetos de vida, cidadãos presentes nas cidades e que têm múltiplas histórias para contar.
    Lei nº 10.708/2003 e Portaria GM/MS nº 2.077, de 31/10/2003, a qual regulamenta e estabelecem que sejam considerados possíveis beneficiários do PVC “todas as pessoas portadoras de transtorno mental que estejam comprovadamente internadas em hospital psiquiátrico por período ininterrupto igual ou superior a dois anos”.
    Caso você precise de mais informações, visite o site.
    Lei 10.708, de 31 de julho de 2003: Institui o auxílio-reabilitação psicossocial para pacientes acometidos de transtornos mentais egressos de internações.
    A Lei 10.708, de 31 de julho de 2003 também teve papel fundamental nessa história de conquista de direitos. Ela instituiu o Programa de Volta para Casa (PVC), que veio garantir a cidadania a pessoas que passaram muitos anos de suas vidas excluídas do convívio social, em função de longas internações em hospitais psiquiátricos. O PVC garante auxílio-reabilitação psicossocial a pessoas que tenham vivido longas internações psiquiátricas, contando em 2016 com mais de quatro mil quatrocentos e quarenta e três beneficiários, que hoje vivem em comunidade e não mais entremuros.  Para quem procura uma apresentação detalhada sobre os direitos e deveres dos usuários e familiares em saúde mental e drogas, envolvendo direitos humanos, normas jurídicas, questões de reabilitação psicossicoal, economia solidárias, entre outras, um material recomendado é o Manual de Direitos e Deveres dos Usuários e Familiares em Saúde Mental e Drogas, publicação conjunta entre Escola do Serviço Social da UFRJ e Ministério da Saúde (CGMAD e FNS), publicado em 2014.

    Lei 10.216 de 2001: Reforma Psiquiátrica e os Direitos das Pessoas com Transtornos Mentais no Brasil

    A Lei 10.216 de 2001 (conhecida como a Lei de Reforma Psiquiátrica). Ela representa, no Brasil, um marco ao estabelecer a necessidade de respeito à dignidade humana das pessoas com transtornos mentais.
    Lei Federal nº 13.146/2015 - Institui a Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência (Estatuto da Pessoa com Deficiência).
    Nessa caminhada histórica, outro marco fundamental para a garantia de direitos das pessoas com transtornos e sofrimentos mentais foi a promulgação da Lei Brasileira de Inclusão das Pessoas com Deficiência (Lei Federal nº 13.146/2015), em vigor desde 02 de janeiro de 2016. Uma das principais mudanças trazidas por essa lei é romper com a condição de incapacidade absoluta antes atribuída às pessoas com transtornos mentais.  Tornam-se excepcionalidades o regime de curatela e a proibição expressa de restrição de direitos existenciais e de personalidade, como os direitos ao voto, ao casamento, à educação, ao trabalho, à adoção, à sexualidade e ao próprio corpo.
    Além dessas preciosas conquistas, a Lei Brasileira de Inclusão traz outros instrumentos importantes para a reabilitação psicossocial, para a decisão apoiada, e também para uma mudança nos processos que avaliam a deficiência, não mais restritos ao saber médico, mas considerando também avaliações diagnósticas com perspectivas interdisciplinares e multiprofissionais. Com a Lei, o próprio conceito de deficiência ganhou um novo entendimento, passando a considerar a pessoa com deficiência “aquela que tem impedimento de natureza física, mental, intelectual ou sensorial, o qual, em interação com uma ou mais barreiras, pode obstruir sua participação plena e efetiva na sociedade em igualdade de condições com as demais pessoas”. 

    Benefício de Prestação Continuada (BPC)

    O benefício é gerido pelo Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS) e operacionalizado pelo Instituto Nacional da Seguridade Social (INSS). Os recursos para seu custeio provêm do Fundo Nacional de Assistência Social (FNAS).
    O Benefício de Prestação Continuada- BPC da Lei Orgânica da Assistência Social- LOAS (BPC) é a garantia de um salário mínimo mensal ao idoso acima de 65 anos ou à pessoa com deficiência de qualquer idade com impedimentos de natureza física, mental, intelectual ou sensorial de longo prazo (aquele que produza efeitos pelo prazo mínimo de 2 (dois) anos), que o impossibilite de participar de forma plena e efetiva na sociedade, em igualdade de condições com as demais pessoas.

    BPC na Escola

    O programa BPC na escola tem como Objetivo monitorar o acesso e permanência na escola dos Beneficiários do Benefício da Prestação Continuada - BPC com deficiência, na faixa etária de 0 a 18 anos, por meio de ações articuladas, entre as áreas da educação, assistência social, direitos humanos e saúde.
    O PROGRAMA BPC NA ESCOLA foi criado pela Portaria Normativa Interministerial nº 18, de 24 de abril de 2007 e tem como objetivo desenvolver ações intersetoriais, visando garantir o acesso e a permanência na escola de crianças e adolescentes com deficiência, de 0 a 18 anos, beneficiários do Benefício de Prestação Continuada da Assistência Social - BPC, com a participação da União, dos Estados e dos Municípios.
    Tem como principal diretriz a identificação das barreiras que impedem ou dificultam o acesso e a permanência de crianças e adolescentes com deficiência na escola e o desenvolvimento de ações intersetoriais, envolvendo as Políticas de Educação, de Assistência Social, de Saúde e de Direitos Humanos, com vista à superação destas barreiras.
    O Ministério do Desenvolvimento Social e Agrário (MDSA) disponibiliza informações detalhadas no site: www.mds.gov.br, pela Central de Atendimento (0800-707-2003), ou pelo e-mail: bpcnaescola@mds.gov.br.

    35% das mulheres brasileiras sofrem com disfunção sexual

    Psicólogo e sexólogo Paulo Bonança 
    Copacabana 
    Contato :(21) 2236-3899 e 99783-9766 





    Pesquisa mostra que 35% das mulheres no Brasil sofrem com disfunção sexual Médicos orientam o que deve ser feito para evitar traumas


    Participação: Psicólogo e Sexólogo Paulo Bonanca
    Silvia Pacheco
    Correio Braziliense


    Nunca se falou tanto de sexo. Jamais ele foi considerado tão importante. O dinheiro que se gasta com isso não para de crescer. E nunca se faz tanto sexo como agora. Boa parte das mulheres, porém, parece não aproveitar a festa como poderia. Dados da mais ampla pesquisa feita sobre sexo já realizada no país — o estudo Mosaico Brasil —, em 2008, mostram que 35% das mulheres adultas sofrem de algum tipo de disfunção sexual. Os estudiosos no assunto revelam que, a cada 100 mulheres, 35 nunca atingiram o orgasmo e uma em 10 tem problemas de desejo sexual. Na vida de cada uma, isso torna-se um problema que atrapalha não só a relação conjugal, mas também a saúde mental e física.

    Segundo especialistas, as causas das disfunções sexuais femininas podem ser tanto orgânicas — como doenças e uso de drogas — quanto psicológicas. É consenso nos consultórios, contudo, que grande parte dos problemas sexuais são provocados justamente por razões emocionais. “Isso envolve as várias nuances do relacionamento a dois e a construção da sexualidade individual”, diz o psicólogo e sexólogo Paulo Bonança. São traumas, culpas e até desentendimentos com o parceiro que acabam agravando o quadro de disfunção sexual.

    Entre os fatores orgânicos, há elementos como a fisiologia da mulher — má formação congênita, questões hormonais e até doenças como o diabetes, a hipertensão e a depressão — e o uso de remédios. Já os fatores emocionais passam pelo âmbito cultural, influenciado pela sociedade — com seus valores e preconceitos —, pela herança herdada dos pais e até mesmo pela religião.

    Gérson Lopes, ginecologista e presidente da Comissão de Sexologia da Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo), destaca que, primeiro, é necessário a mulher conhecer e entender o seu corpo e, principalmente, não ignorar os problemas que surgem. Ou seja, a mulher deve procurar um médico quando aparecer qualquer tipo de problema que a incomode em relação ao sexo. “Esses problemas são muito mais comuns do que se imagina. O melhor de tudo é que eles têm tratamento. Se forem orgânicos e fisiológicos, o ginecologista resolve. Se for na esfera emocional, o sexólogo trata rápido, dependendo dos fatores causadores. Se não for tratado, a mulher pode entrar em depressão”, esclarece Lopes.

    Libido

    As duas maiores queixas que o ginecologista recebe em seu consultório são a falta de desejo sexual e a falta de excitação, ou ausência de prazer. “Isso afeta, principalmente, mulheres a partir dos 40 anos, que começam a ter a libido reduzida(1) por conta do início do climatério”, esclarece. O médico explica que essa ausência se dá de duas formas: quando a mulher tem desejo, mas não sente prazer, o que, possivelmente, está associado a fatores emocionais; e quando ela consegue ter prazer, mas não há lubrificação vaginal adequada, o que faz com que a relação sexual se torne dolorida. Essa segunda situação, de acordo com Lopes, na maioria da vezes, está relacionada à deficiência na produção do hormônio estrogênio.

    Mesmo sabendo das consequências decorrentes da menopausa, a comerciante Maria*, 50 anos, se assustou quando começou a sentir dor no ato sexual. “Ficava me perguntando o que havia de errado, pois eu sentia desejo, mas o sexo me machucava. Procurei o médico e ele me disse que minha lubrificação vaginal havia diminuído e que iria diminuir mais com a idade — na época, tinha 42 anos. Ele me passou alguns remédios, para acertar meus hormônios, e me receitou lubrificantes. A partir daí, retomei minha vida sexual e não tive mais dores”, relata a comerciante.

    Contudo, uma disfunção chama a atenção dos especialistas: a falta de orgasmo. Esse problema, segundo Lopes, atinge mulheres jovens de 20 anos a 30 anos e, possivelmente, é causado pela “ditadura” do orgasmo e pela ansiedade do desempenho sexual. Paulo Bonança acrescenta que a pressão sobre a mulher para que ela se enquadre nos padrões de beleza e para que ela corresponda à imagem da “mulher dos sonhos” — a mais bonita, a melhor de cama, a que está sempre com vontade e tem prazer o tempo todo. “Se espera que as pessoas sigam os padrões de comportamento. Isso é negar o que ela sente de verdade. Esses aspectos são externos e não representam o que a pessoa sente e quer”, diz o sexólogo.

    Longe das nuvens

    A publicitária Mônica*, 36 anos, afirma nunca ter tido um orgasmo. “Adoro sexo, sinto prazer, mas nunca fui até ‘as nuvens’, como minhas amigas dizem sentir-se quando têm orgasmo”, brinca. A publicitária alega que o fato de ter sido gorda na adolescência reflete-se hoje. “Sempre acho que o meu parceiro não vai me achar gostosa e isso me atrapalha, porque fico prestando atenção se ele está observando alguma coisa no meu corpo”, conta. Mônica revela que a obrigação que ela sente de estar sempre bonita para o prazer do outro a incomoda. “Não é todo dia que estamos bem, mas me sinto na obrigação de estar.”

    O que a publicitária vive é a realidade de muitas mulheres. Bonança ressalta, porém, que o sexo não é algo pensado, mas sim sentido. Segundo ele, quando uma pessoa faz sexo se observando, ela está fora do ato, não está em contato com o prazer. Por outro lado, fingir que não está acontecendo nada e não conversar sobre o problema só agrava o quadro. “É a fantasia de que, se não se tocar no assunto, não se vai passar pela angústia e ansiedade. Essa própria disfunção é um sintoma de que a pessoa encobre algo”, analisa o sexólogo. “O ideal é que a pessoa busque ajuda. Uma terapia específica com sessões no consultório e com possíveis tarefas de casa — atividades de autoconhecimento.” Bonança insiste, contudo, que a mulher deve conversar com o parceiro. “O companheiro pode até pensar que não há nenhum problema, mas sente que algo está errado. O corpo fala.”

    Nomes fictícios a pedido das entrevistadas

    1 - Estrogênio em queda
    A menopausa é um dos fatores que podem desencadear uma redução da libido. Quando começa, na meia-idade, o corpo diminui a produção do estrogênio — que inicia na adolescência, quando é responsável pelo aparecimento dos sinais sexuais secundários na mulher. A diminuição desse hormônio é a causa da falta de lubrificação vaginal, que acaba por afetar as relações sexuais, ao tranformá-las em algo desagradável e doloroso. O tratamento é feito com a reposição hormonal indicada por um ginecologista.

    Fonte: http://www.correiobraziliense.com.br/app/noticia182/2010/09/01/cienciaesaude,i=210882/PESQUISA+MOSTRA+QUE+35+DAS+MULHERES+NO+BRASIL+SOFREM+COM+DISFUNCAO+SEXUAL.shtml

    terça-feira, 11 de setembro de 2018

    PEP (Profilaxia Pós-Exposição ao HIV)

    Psicólogo e sexólogo Paulo Bonança
    Copacabana 
    Contato :(21) 2236-3899 e 99783-9766










    PEP (Profilaxia Pós-Exposição

    ao HIV)



    PEP (Profilaxia Pós-Exposição ao HIV)
    A PEP é uma medida de prevenção à infecção pelo HIV que 
    consiste no uso de medicação em
     até 72 horas após qualquer situação em que exista risco 
    de contato com o HIV, tais como:

    • Violência sexual;
    • Relação sexual desprotegida (sem o uso de 
    • camisinha ou com 
    • rompimento da camisinha);
    • Acidente ocupacional (com instrumentos perfurocortantes
    •  ou 
    • contato direto com 
    • material biológico).

    Como funciona a PEP?

    A PEP utiliza medicamentos antirretrovirais que agem evitando
     a sobrevivência e a multiplicação
     do HIV no organismo e, por isso, deve ser iniciada o mais rápido
     possível, preferencialmente nas 2 (duas) primeiras horas após a 
    exposição ao vírus e no máximo em até 72 horas. 

    O tratamento dura 28 dias e a pessoa deve ser acompanhada 
    pela equipe de saúde por 90 dias.
    IMPORTANTE: a PEP é uma medida preventiva de emergência 
    e, por isso, não serve como substituta à camisinha. 

    Terei alguma reação se tomar a PEP?
    Como todo medicamento, os antirretrovirais utilizados na PEP 
    também podem causar efeitos indesejados. Os mais comuns 
    são dor de cabeça, enjoos e diarreia.

     Mesmo que você desenvolva algum desses sintomas, não
     interrompa o uso dos medicamentos. 

    Procure imediatamente o serviço de saúde que o atendeu 
    para buscar orientações quanto a esses efeitos.

    Onde encontrar a PEP?
    A PEP é oferecida gratuitamente pelo SUS. Veja aqui 

    os serviços que realizam atendimento de PEP


    http://www.aids.gov.br/pt-br/publico-geral/pep-profilaxia-
    pos-exposicao-ao-hiv
    .

    Você sabe o que é IST?

    Psicólogo e sexólogo Paulo Bonança
    Copacabana 
    Contato :(21) 2236-3899 e 99783-9766






    O que são IST

    As Infecções Sexualmente Transmissíveis (IST) são causadas por
     vírus, bactérias ou outros microrganismos.
    São transmitidas, principalmente, por meio do contato sexual
     (oral, vaginal, anal) sem o uso de camisinha masculina ou 
    feminina, com uma pessoa que esteja infectada. A transmissão 
    de uma IST pode acontecer, ainda, da mãe para a criança durante
     a gestação, o parto ou a amamentação.
    O tratamento das pessoas com IST melhora a qualidade de vida 
    e interrompe a cadeia de
     transmissão dessas infecções. O atendimento e o tratamento são 
    gratuitos nos serviços
     de saúde do SUS.
    A terminologia Infecções Sexualmente Transmissíveis (IST) passa 

    a ser adotada em substituição

     à expressão Doenças Sexualmente Transmissíveis (DST), porque 

    destaca a possibilidade de uma pessoa ter e transmitir uma infecção, 

    mesmo sem sinais e sintomas.

    http://www.aids.gov.br/pt-br/publico-geral/o-que-sao-ist

    quinta-feira, 6 de setembro de 2018

    Terapia de Casal Como superar uma crise no casamento

    Psicólogo e Sexólogo Paulo Bonança

    Terapia de Casal
    Rio de Janeiro - RJ
    Copacabana
    www.paulobonanca.com
    Contatos: consultório: (21) 2236-3899 celular: 99783-9766




    Como superar uma crise no casamento
                                   
    É muito comum que os casais passem por uma crise durante um relacionamento mais duradouro. Compartilhar uma rotina significa compartilhar também os problemas e as preocupações, o que torna a convivência um pouco mais estressante e menos prazerosa. Especialmente quando os conflitos envolvem dinheiro, o relacionamento acaba sofrendo influência negativa desse problema que é comum aos dois.

    As crises no casamento começam quando o carinho e o afeto entre os dois diminui e esfria. A partir disso, se iniciam as discussões e desacordos. Parece que o casal não consegue mais se entender, um perde o interesse pelo outro e começa a ver defeito em tudo que o outro faz.
    Alguns casais se apressam em buscar a separação, pois em alguns casos esse problema parece não ter solução e começam a achar que um não serve mais para o outro. Porém, muitas vezes, alguns gestos simples e pequenas atitudes podem ajudar a superar uma crise no casamento.
    Uma das decisões mais importantes neste caso é a de tomar uma iniciativa para resolver o problema. Pode ser que o outro esteja hesitando a tentativa de reconciliação porque não percebeu uma atitude de abertura para a conversa. Demonstre que você está disposta a tentar sair da crise procurando se aproximar do seu companheiro.
    É importante também lembrar que vocês estão juntos nessa e precisam ser parceiros para resolver os problemas juntos, em vez de ficar um contra o outro. Se vocês já tem problemas externos que atrapalham a vida a dois, procurem evitar as brigas e discussões prolongadas. Pratiquem a compaixão e tentem se perdoar, não vale a pena guardar mágoa do seu companheiro.
    Mantenha-se sempre ciente de que todas as pessoas erram e que é preciso ser humilde o suficiente para reconhecer e pedir perdão pelos erros, mas que também é preciso estar com o coração aberto para poder perdoar e aceitar que o outro também erra. Afinal, ninguém é perfeito.
    Por fim, a busca da convivência harmoniosa no casamento está em entender as diferenças entre os dois e tentar sempre chegar a um meio termo, onde ambos estejam ganhando. Um relacionamento em que um tenta tirar vantagem sobre o outro não é nada saudável.
    Busquem sempre a compreensão em primeiro lugar e nunca a discussão, tenham paciência e respeito. Desta forma, as crises conjugais se tornam mais brandas e o casal consegue recuperar o equilíbrio na relação.

    Disfunção Erétil Psicológica

    Psicólogo e sexólogo Paulo Bonança

    Copacabana Contato :(21) 2236-3899 e 99783-9766


    Disfunção Erétil Psicológica 



    Numa altura ou outra a maioria dos homens tem disfunção erétil, mas quando o problema se torna persistente e ocorre e quase 50% das vezes, ou quando se torna numa grande preocupação para o homem ou para a parceira, deve ser procurada ajuda medica e um tratamento. Muitas vezes é uma disfunção erétil psicológica e requer um tratamento diferente da disfunção erétil física.

    disfunção erétil pode ser causada por outros problemas médicos que interferem com a aptidão física de conseguir uma erecção. Alguns medicamentos utilizados no tratamento da pressão sanguínea, alergias, doenças cardíacas, depressão, ansiedade, distúrbios alimentares e úlceras podem dar origem à disfunção erétil. Para os homens que sofrem de disfunção erétil psicológica pode ser necessária terapia.

    As razões psicológicas são responsáveis por cerca de 10 a 20% dos casos de disfunção erétil. Na maioria dos casos é uma reacção secundária a uma causa principal. As causas psicológicas podem ser devido a abusos infantis ou relacionados com más experiências e traumas sexuais. Os principais factores de disfunção erétil psicológica são os seguintes:

    Stress: Pode estar relacionado com stress do trabalho, stress por motivos económicos, ou até devido a discussões e problemas conjugais.
    Ansiedade: Desde o momento que a disfunção erétil acontece pela primeira vez, o homem fica muito preocupado que vai acontecer novamente. Pensar assim vai dar origem a “ansiedade de desempenho”, tal como o medo de não satisfazer o parceiro, o que causa disfunção eréctil quase sem falhar.
    Sentimento de culpa: O homem pode sentir-se culpado por não satisfazer a sua parceira.
    Depressão: A causa mais comum para disfunção erétil é a depressão que afecta um homem tanto a nível físico como a nível psicológico. A depressão pode ser a causa da disfunção erétil mesmo quando uma pessoa se sente confortável em situações sexuais. A medicação e os fármacos que são prescritos para tratar a depressão podem também causar a impotência masculina.
    Baixa auto-estima: A baixa auto-estima pode ser devido a um episódio anterior de disfunção erétil que faz o homem sentir-se inadequado ou devido a outro trauma não sexual.
    Indiferença: A indiferença pode ser o resultado da idade ou de uma diminuição de interesse no sexo, pode ser o resultado de medicamentos ou devido a problemas conjugais entre o casal.

    Muitos homens que sofrem de disfunção erétil ou de impotência sexual, tem o problema há vários anos. Este problema pode piorar ao longo do tempo porque os factores psicológicos podem começar a aparecer ou a acentuar-se. Nestes casos há uma forte tendência em evitar o contacto sexual e a criar sentimentos de raiva, impotência ou desilusão com a companheira que não o consegue estimular. A maioria dos homens preocupam-se com a erecção durante as relações sexuais, que dificilmente dão atenção à parceira ou a outros estímulos.

    Quando se chega à conclusão que o paciente está a sofrer de disfunção eréctil psicológica, é recomendada uma consulta com um sexólogo, deve ser feita o mais rápido possível para a pessoa começar os tratamentos.
    Fonte: http://disfuncaoeretil.org/disfuncao-eretil-psicologica/

    Síndrome do pânico: Um transtorno que deve ser levado a sério

    Psicólogo e sexólogo Paulo Bonança

    Copacabana Contato :(21) 2236-3899 e 99783-9766




    A síndrome do pânico ou transtorno do pânico  é, certamente, uma das causas mais freqüentes de procura a psiquiatras e psicoterapeutas.
    Ao longo da evolução da espécie humana, o cérebro desenvolveu sistemas fundamentais para responder a perigos próximos ou distantes que levem à destruição imediata do organismo. O pânico resulta da hiperatividade desse sistema cerebral que foi desenhado para produzir respostas imediatas ao perigo iminente.
    É uma enfermidade que se caracteriza por crises absolutamente inesperadas de medo e desespero, que fazem com que a pessoa tenha a impressão de que vai morrer.
    Quem padece de síndrome do pânico sofre durante as crises e ainda mais nos intervalos entre uma e outra, pois não faz a menor idéia de quando elas ocorrerão novamente, gerando tamanha insegurança que a qualidade de vida do paciente fica seriamente comprometida.
    Se não tratada, pode evoluir para uma série de fobias, limitando a liberdade do indivíduo e podendo enclausurá-lo em sua própria casa durante décadas.

    Sintomas
    Segundo o Dr. Márcio Bernik, médico psiquiatra e coordenador do Ambulatório de Ansiedade do Hospital das Clínicas, do Instituto de Psiquiatria da Universidade de São Paulo, os sintomas que o transtorno do pânico provocam são relativamente similares aos da ansiedade normal. “Mas o que caracteriza o pânico é a forma abrupta e inesperada que eles aparecem e o fato de a crise atingir o ápice em dez minutos. Na verdade, bastam 30 segundos para o indivíduo ser tomado inexplicavelmente por tremores, taquicardia, falta de ar, mal-estar na barriga ou no peito, sufocamento, tonturas, boca seca, sudorese abundante. Muitas vezes, tudo isso vem acompanhado da sensação de que algo trágico, como morte súbita ou enlouquecimento, está por acontecer. Nesses casos, é comum a pessoa ter uma reação comportamental de pânico e sair à procura de socorro. Aliás, a sala de espera dos prontos-socorros é um dos lugares onde o médico mais se depara com transtornos do pânico.”

    Ansiedade antecipatória e agorafobia
    A síndrome do pânico ocorre duas vezes mais em mulheres do que em homens, sendo sua maior incidência entre os 18 e 35 anos. É estatisticamente mais freqüente em indivíduos que tenham algum familiar que apresente o quadro.
    A maioria dos pacientes tem a primeira crise entre 15 e 20 anos, desencadeada sem motivo aparente. Com o passar do tempo, as crises vão se repetindo de maneira aleatória. Não prever quando podem surgir novamente gera uma ansiedade chamada de antecipatória. A pessoa fica preocupada com o fato de que os sintomas possam aparecer numa situação para a qual não encontre saída nem ajuda, como dentro de elevadores, metrô, aviões, salas-de-espera de médicos e dentistas, congestionamentos de trânsito.
    Se reagir de forma a evitar esses lugares, desenvolverá uma segunda doença, a agorafobia, quadro fóbico que se caracteriza por fugir de situações nas quais uma crise de pânico possa representar perigo, causar embaraço ou a sensação de se estar preso numa armadilha. Geralmente, sofre-se mais pela agorafobia do que pelo pânico em si. É o medo do medo. Alguns pacientes, depois de duas ou três crises, praticamente ficam presos em casa e, nos casos mais graves, não conseguem sair sozinhos.
    A maioria das pessoas rapidamente desenvolve algum grau de limitação. Em geral, só conseguem ir trabalhar se puderem percorrer o mesmo caminho. Pegar um avião ou uma estrada congestionada num feriado é hipótese fora de cogitação.
    Outra característica da agorafobia é que, uma vez estabelecida, não constitui uma fase passageira da doença e não se cura sozinha. Além disso, as crises não desaparecem com a idade. Começam quando a pessoa é jovem e se manifestam até a idade madura.

    Evolução
    O paciente típico é uma mulher, mas a doença também pode ocorrer com evolução e sintomas idênticos nos homens. Essa freqüência maior no sexo feminino é atribuída à sensibilização das estruturas cerebrais pela flutuação hormonal, visto que a incidência do pânico aumenta no período fértil da vida.
    Geralmente, depois da primeira crise, ocorrem outras – duas a quatro por semana – que vêm e passam. A partir de então, num período que se estende de um até cinco anos, uma série de conseqüências começa a manifestar-se. A pessoa tranqüila de antes se torna tensa por dois motivos especiais: a expectativa da próxima e inesperada crise e, paradoxalmente, porque a tensão protege contra o pânico. Se antes possuía uma personalidade relaxada e autoconfiante, fica insegura e leva uma vida mais restrita por causa da agorafobia que pode se instalar.

    Diagnóstico
    É fundamental verificar se o quadro do pânico é secundário a outras patologias. O hipertireoidismo, por exemplo, pode provocar sintomas muito parecidos com os das crises de pânico.
    Uma vez afastadas essas possibilidades, é relativamente simples firmar o diagnóstico clínico do transtorno do pânico. Os sintomas são muito claros. Deve-se, ainda, tentar fazer uma análise funcional para estabelecer as limitações que a doença acarretou a fim de estimular uma melhora na qualidade de vida do paciente.

    Tratamento
    Consiste em combinar os medicamentos e terapia comportamental. É mais eficiente, segundo o Dr. Márcio Bernik, pois é muito penoso para o paciente adotar um programa comportamental baseado na exposição a situações que provocam pânico, sistematicamente, de forma gradual e progressiva, até que ocorra a dessensibilização (tratamento que visa a introdução de doses preventivas, experimentais e/ou curativas da doença).
    A terapia de exposição baseia-se na capacidade de o ser humano habituar-se ao estresse. É como se assistisse a um filme de terror 15 vezes. Na primeira vez, os cabelos ficam em pé. Na segunda, como já sabe o que vai rolar e que vai espirrar sangue no teto, a reação é menos intensa. Na última, o filme não desperta mais nenhuma resposta emocional. Todavia, os pacientes aceitam melhor o tratamento e melhoram mais depressa se simultaneamente tomarem antidepressivos, medicação que se torna obrigatória para os 60% daqueles que têm depressão associada ao pânico.

    Duração
    Segundo o Dr. Márcio Bernik, deve ser mantido por seis meses no mínimo e idealmente por um ano. A melhora costuma ocorrer entre duas e quatro semanas, mas parece que as alterações biológicas demoram meses para desaparecer. Desse modo, se o tratamento for interrompido nos primeiros sinais de melhora, 80% dos pacientes vão sofrer recidiva (recaída na doença, quando já se entrava em convalescença) em quatro a seis semanas.
    Com a sua experiência com pacientes com síndrome do pânico, ele lembra que um a cada três abandona o tratamento porque os efeitos colaterais aparecem no primeiro dia e a melhora, só duas ou três semanas depois. Há ainda a agravante de que as crises do pânico pioram nas primeiras 48 horas do tratamento com remédios. Ele procura manter os seus pacientes tomando remédio pelo menos por um ano, o tempo ideal para evitar uma recidiva precoce.
    O pânico é mais recidivante do que a depressão. No entanto, o remédio que funcionou na primeira crise vai funcionar nas outras. De qualquer forma, é importante alertar os pacientes de que, em 80% dos casos, as crises podem voltar. Mas, se voltarem, os medicamentos serão os mesmos porque não induzem tolerância.

    Atividade física e família
    Além de fazer bem para todo o mundo porque é excelente para o condicionamento cardiovascular, o exercício físico provoca algumas sensações semelhantes às da síndrome do pânico. O Dr. Márcio lembra que é impossível fazer um exercício físico vigoroso sem sentir taquicardia, sudorese, perna bamba. Por isso, não se pode diagnosticar transtorno do pânico se os sintomas ocorrerem após atividade física extenuante.
    Entretanto, experimentar essas sensações do pânico num contexto agradável, por exemplo, numa partida de vôlei ou num jogo de futebol, ajuda no processo de dessensibilização. Por isso, se não houver contra-indicações, exercícios físicos mais vigorosos representam uma forma de terapia de exposição às sensações internas que o pânico causa.
    Como todas as doenças psiquiátricas, o pânico não dá pintas vermelhas no rosto como o sarampo nem febre alta. Por isso, é de importância fundamental a conscientização da família. O mal-estar que o paciente experimenta num congestionamento é muito diferente do desconforto que qualquer um possa sentir. Por outro lado, o excesso de compreensão pode favorecer a esquiva fóbica e a pessoa não sai mais de casa nem para ir à padaria. Na verdade, a agorafobia cresce com os bons cuidados. A família deve incentivar a atividade do doente, mostrando-lhe a importância  de continuar indo à escola, ir ao clube, ir trabalhar e não pedir demissão, o que será melhor para sua auto-estima. “Repouso é bom para gripe. Para doenças crônicas como depressão e pânico, que muitas vezes a pessoa carrega pela vida afora, o pior é ficar em casa repousando. O certo é levar a vida o mais normal possível apesar das dificuldades”, alerta o psiquiatra.
    Lúcia Nascimento

    Fontes: Site oficial Dr. Dráuzio Varella. Disponível em: . Acesso em: outubro 2005.
    Instituto de Gestalt-terapia e atendimento familiar. Disponível em: . Acesso em: outubro 2005.