terça-feira, 11 de setembro de 2018

PEP (Profilaxia Pós-Exposição ao HIV)

Psicólogo e sexólogo Paulo Bonança
Copacabana 
Contato :(21) 2236-3899 e 99783-9766










PEP (Profilaxia Pós-Exposição

ao HIV)



PEP (Profilaxia Pós-Exposição ao HIV)
A PEP é uma medida de prevenção à infecção pelo HIV que 
consiste no uso de medicação em
 até 72 horas após qualquer situação em que exista risco 
de contato com o HIV, tais como:

  • Violência sexual;
  • Relação sexual desprotegida (sem o uso de 
  • camisinha ou com 
  • rompimento da camisinha);
  • Acidente ocupacional (com instrumentos perfurocortantes
  •  ou 
  • contato direto com 
  • material biológico).

Como funciona a PEP?

A PEP utiliza medicamentos antirretrovirais que agem evitando
 a sobrevivência e a multiplicação
 do HIV no organismo e, por isso, deve ser iniciada o mais rápido
 possível, preferencialmente nas 2 (duas) primeiras horas após a 
exposição ao vírus e no máximo em até 72 horas. 

O tratamento dura 28 dias e a pessoa deve ser acompanhada 
pela equipe de saúde por 90 dias.
IMPORTANTE: a PEP é uma medida preventiva de emergência 
e, por isso, não serve como substituta à camisinha. 

Terei alguma reação se tomar a PEP?
Como todo medicamento, os antirretrovirais utilizados na PEP 
também podem causar efeitos indesejados. Os mais comuns 
são dor de cabeça, enjoos e diarreia.

 Mesmo que você desenvolva algum desses sintomas, não
 interrompa o uso dos medicamentos. 

Procure imediatamente o serviço de saúde que o atendeu 
para buscar orientações quanto a esses efeitos.

Onde encontrar a PEP?
A PEP é oferecida gratuitamente pelo SUS. Veja aqui 

os serviços que realizam atendimento de PEP


http://www.aids.gov.br/pt-br/publico-geral/pep-profilaxia-
pos-exposicao-ao-hiv
.

Você sabe o que é IST?

Psicólogo e sexólogo Paulo Bonança
Copacabana 
Contato :(21) 2236-3899 e 99783-9766






O que são IST

As Infecções Sexualmente Transmissíveis (IST) são causadas por
 vírus, bactérias ou outros microrganismos.
São transmitidas, principalmente, por meio do contato sexual
 (oral, vaginal, anal) sem o uso de camisinha masculina ou 
feminina, com uma pessoa que esteja infectada. A transmissão 
de uma IST pode acontecer, ainda, da mãe para a criança durante
 a gestação, o parto ou a amamentação.
O tratamento das pessoas com IST melhora a qualidade de vida 
e interrompe a cadeia de
 transmissão dessas infecções. O atendimento e o tratamento são 
gratuitos nos serviços
 de saúde do SUS.
A terminologia Infecções Sexualmente Transmissíveis (IST) passa 

a ser adotada em substituição

 à expressão Doenças Sexualmente Transmissíveis (DST), porque 

destaca a possibilidade de uma pessoa ter e transmitir uma infecção, 

mesmo sem sinais e sintomas.

http://www.aids.gov.br/pt-br/publico-geral/o-que-sao-ist

quinta-feira, 6 de setembro de 2018

Terapia de Casal Como superar uma crise no casamento

Psicólogo e Sexólogo Paulo Bonança

Terapia de Casal
Rio de Janeiro - RJ
Copacabana
www.paulobonanca.com
Contatos: consultório: (21) 2236-3899 celular: 99783-9766




Como superar uma crise no casamento
                               
É muito comum que os casais passem por uma crise durante um relacionamento mais duradouro. Compartilhar uma rotina significa compartilhar também os problemas e as preocupações, o que torna a convivência um pouco mais estressante e menos prazerosa. Especialmente quando os conflitos envolvem dinheiro, o relacionamento acaba sofrendo influência negativa desse problema que é comum aos dois.

As crises no casamento começam quando o carinho e o afeto entre os dois diminui e esfria. A partir disso, se iniciam as discussões e desacordos. Parece que o casal não consegue mais se entender, um perde o interesse pelo outro e começa a ver defeito em tudo que o outro faz.
Alguns casais se apressam em buscar a separação, pois em alguns casos esse problema parece não ter solução e começam a achar que um não serve mais para o outro. Porém, muitas vezes, alguns gestos simples e pequenas atitudes podem ajudar a superar uma crise no casamento.
Uma das decisões mais importantes neste caso é a de tomar uma iniciativa para resolver o problema. Pode ser que o outro esteja hesitando a tentativa de reconciliação porque não percebeu uma atitude de abertura para a conversa. Demonstre que você está disposta a tentar sair da crise procurando se aproximar do seu companheiro.
É importante também lembrar que vocês estão juntos nessa e precisam ser parceiros para resolver os problemas juntos, em vez de ficar um contra o outro. Se vocês já tem problemas externos que atrapalham a vida a dois, procurem evitar as brigas e discussões prolongadas. Pratiquem a compaixão e tentem se perdoar, não vale a pena guardar mágoa do seu companheiro.
Mantenha-se sempre ciente de que todas as pessoas erram e que é preciso ser humilde o suficiente para reconhecer e pedir perdão pelos erros, mas que também é preciso estar com o coração aberto para poder perdoar e aceitar que o outro também erra. Afinal, ninguém é perfeito.
Por fim, a busca da convivência harmoniosa no casamento está em entender as diferenças entre os dois e tentar sempre chegar a um meio termo, onde ambos estejam ganhando. Um relacionamento em que um tenta tirar vantagem sobre o outro não é nada saudável.
Busquem sempre a compreensão em primeiro lugar e nunca a discussão, tenham paciência e respeito. Desta forma, as crises conjugais se tornam mais brandas e o casal consegue recuperar o equilíbrio na relação.

Disfunção Erétil Psicológica

Psicólogo e sexólogo Paulo Bonança

Copacabana Contato :(21) 2236-3899 e 99783-9766


Disfunção Erétil Psicológica 



Numa altura ou outra a maioria dos homens tem disfunção erétil, mas quando o problema se torna persistente e ocorre e quase 50% das vezes, ou quando se torna numa grande preocupação para o homem ou para a parceira, deve ser procurada ajuda medica e um tratamento. Muitas vezes é uma disfunção erétil psicológica e requer um tratamento diferente da disfunção erétil física.

disfunção erétil pode ser causada por outros problemas médicos que interferem com a aptidão física de conseguir uma erecção. Alguns medicamentos utilizados no tratamento da pressão sanguínea, alergias, doenças cardíacas, depressão, ansiedade, distúrbios alimentares e úlceras podem dar origem à disfunção erétil. Para os homens que sofrem de disfunção erétil psicológica pode ser necessária terapia.

As razões psicológicas são responsáveis por cerca de 10 a 20% dos casos de disfunção erétil. Na maioria dos casos é uma reacção secundária a uma causa principal. As causas psicológicas podem ser devido a abusos infantis ou relacionados com más experiências e traumas sexuais. Os principais factores de disfunção erétil psicológica são os seguintes:

Stress: Pode estar relacionado com stress do trabalho, stress por motivos económicos, ou até devido a discussões e problemas conjugais.
Ansiedade: Desde o momento que a disfunção erétil acontece pela primeira vez, o homem fica muito preocupado que vai acontecer novamente. Pensar assim vai dar origem a “ansiedade de desempenho”, tal como o medo de não satisfazer o parceiro, o que causa disfunção eréctil quase sem falhar.
Sentimento de culpa: O homem pode sentir-se culpado por não satisfazer a sua parceira.
Depressão: A causa mais comum para disfunção erétil é a depressão que afecta um homem tanto a nível físico como a nível psicológico. A depressão pode ser a causa da disfunção erétil mesmo quando uma pessoa se sente confortável em situações sexuais. A medicação e os fármacos que são prescritos para tratar a depressão podem também causar a impotência masculina.
Baixa auto-estima: A baixa auto-estima pode ser devido a um episódio anterior de disfunção erétil que faz o homem sentir-se inadequado ou devido a outro trauma não sexual.
Indiferença: A indiferença pode ser o resultado da idade ou de uma diminuição de interesse no sexo, pode ser o resultado de medicamentos ou devido a problemas conjugais entre o casal.

Muitos homens que sofrem de disfunção erétil ou de impotência sexual, tem o problema há vários anos. Este problema pode piorar ao longo do tempo porque os factores psicológicos podem começar a aparecer ou a acentuar-se. Nestes casos há uma forte tendência em evitar o contacto sexual e a criar sentimentos de raiva, impotência ou desilusão com a companheira que não o consegue estimular. A maioria dos homens preocupam-se com a erecção durante as relações sexuais, que dificilmente dão atenção à parceira ou a outros estímulos.

Quando se chega à conclusão que o paciente está a sofrer de disfunção eréctil psicológica, é recomendada uma consulta com um sexólogo, deve ser feita o mais rápido possível para a pessoa começar os tratamentos.
Fonte: http://disfuncaoeretil.org/disfuncao-eretil-psicologica/

Síndrome do pânico: Um transtorno que deve ser levado a sério

Psicólogo e sexólogo Paulo Bonança

Copacabana Contato :(21) 2236-3899 e 99783-9766




A síndrome do pânico ou transtorno do pânico  é, certamente, uma das causas mais freqüentes de procura a psiquiatras e psicoterapeutas.
Ao longo da evolução da espécie humana, o cérebro desenvolveu sistemas fundamentais para responder a perigos próximos ou distantes que levem à destruição imediata do organismo. O pânico resulta da hiperatividade desse sistema cerebral que foi desenhado para produzir respostas imediatas ao perigo iminente.
É uma enfermidade que se caracteriza por crises absolutamente inesperadas de medo e desespero, que fazem com que a pessoa tenha a impressão de que vai morrer.
Quem padece de síndrome do pânico sofre durante as crises e ainda mais nos intervalos entre uma e outra, pois não faz a menor idéia de quando elas ocorrerão novamente, gerando tamanha insegurança que a qualidade de vida do paciente fica seriamente comprometida.
Se não tratada, pode evoluir para uma série de fobias, limitando a liberdade do indivíduo e podendo enclausurá-lo em sua própria casa durante décadas.

Sintomas
Segundo o Dr. Márcio Bernik, médico psiquiatra e coordenador do Ambulatório de Ansiedade do Hospital das Clínicas, do Instituto de Psiquiatria da Universidade de São Paulo, os sintomas que o transtorno do pânico provocam são relativamente similares aos da ansiedade normal. “Mas o que caracteriza o pânico é a forma abrupta e inesperada que eles aparecem e o fato de a crise atingir o ápice em dez minutos. Na verdade, bastam 30 segundos para o indivíduo ser tomado inexplicavelmente por tremores, taquicardia, falta de ar, mal-estar na barriga ou no peito, sufocamento, tonturas, boca seca, sudorese abundante. Muitas vezes, tudo isso vem acompanhado da sensação de que algo trágico, como morte súbita ou enlouquecimento, está por acontecer. Nesses casos, é comum a pessoa ter uma reação comportamental de pânico e sair à procura de socorro. Aliás, a sala de espera dos prontos-socorros é um dos lugares onde o médico mais se depara com transtornos do pânico.”

Ansiedade antecipatória e agorafobia
A síndrome do pânico ocorre duas vezes mais em mulheres do que em homens, sendo sua maior incidência entre os 18 e 35 anos. É estatisticamente mais freqüente em indivíduos que tenham algum familiar que apresente o quadro.
A maioria dos pacientes tem a primeira crise entre 15 e 20 anos, desencadeada sem motivo aparente. Com o passar do tempo, as crises vão se repetindo de maneira aleatória. Não prever quando podem surgir novamente gera uma ansiedade chamada de antecipatória. A pessoa fica preocupada com o fato de que os sintomas possam aparecer numa situação para a qual não encontre saída nem ajuda, como dentro de elevadores, metrô, aviões, salas-de-espera de médicos e dentistas, congestionamentos de trânsito.
Se reagir de forma a evitar esses lugares, desenvolverá uma segunda doença, a agorafobia, quadro fóbico que se caracteriza por fugir de situações nas quais uma crise de pânico possa representar perigo, causar embaraço ou a sensação de se estar preso numa armadilha. Geralmente, sofre-se mais pela agorafobia do que pelo pânico em si. É o medo do medo. Alguns pacientes, depois de duas ou três crises, praticamente ficam presos em casa e, nos casos mais graves, não conseguem sair sozinhos.
A maioria das pessoas rapidamente desenvolve algum grau de limitação. Em geral, só conseguem ir trabalhar se puderem percorrer o mesmo caminho. Pegar um avião ou uma estrada congestionada num feriado é hipótese fora de cogitação.
Outra característica da agorafobia é que, uma vez estabelecida, não constitui uma fase passageira da doença e não se cura sozinha. Além disso, as crises não desaparecem com a idade. Começam quando a pessoa é jovem e se manifestam até a idade madura.

Evolução
O paciente típico é uma mulher, mas a doença também pode ocorrer com evolução e sintomas idênticos nos homens. Essa freqüência maior no sexo feminino é atribuída à sensibilização das estruturas cerebrais pela flutuação hormonal, visto que a incidência do pânico aumenta no período fértil da vida.
Geralmente, depois da primeira crise, ocorrem outras – duas a quatro por semana – que vêm e passam. A partir de então, num período que se estende de um até cinco anos, uma série de conseqüências começa a manifestar-se. A pessoa tranqüila de antes se torna tensa por dois motivos especiais: a expectativa da próxima e inesperada crise e, paradoxalmente, porque a tensão protege contra o pânico. Se antes possuía uma personalidade relaxada e autoconfiante, fica insegura e leva uma vida mais restrita por causa da agorafobia que pode se instalar.

Diagnóstico
É fundamental verificar se o quadro do pânico é secundário a outras patologias. O hipertireoidismo, por exemplo, pode provocar sintomas muito parecidos com os das crises de pânico.
Uma vez afastadas essas possibilidades, é relativamente simples firmar o diagnóstico clínico do transtorno do pânico. Os sintomas são muito claros. Deve-se, ainda, tentar fazer uma análise funcional para estabelecer as limitações que a doença acarretou a fim de estimular uma melhora na qualidade de vida do paciente.

Tratamento
Consiste em combinar os medicamentos e terapia comportamental. É mais eficiente, segundo o Dr. Márcio Bernik, pois é muito penoso para o paciente adotar um programa comportamental baseado na exposição a situações que provocam pânico, sistematicamente, de forma gradual e progressiva, até que ocorra a dessensibilização (tratamento que visa a introdução de doses preventivas, experimentais e/ou curativas da doença).
A terapia de exposição baseia-se na capacidade de o ser humano habituar-se ao estresse. É como se assistisse a um filme de terror 15 vezes. Na primeira vez, os cabelos ficam em pé. Na segunda, como já sabe o que vai rolar e que vai espirrar sangue no teto, a reação é menos intensa. Na última, o filme não desperta mais nenhuma resposta emocional. Todavia, os pacientes aceitam melhor o tratamento e melhoram mais depressa se simultaneamente tomarem antidepressivos, medicação que se torna obrigatória para os 60% daqueles que têm depressão associada ao pânico.

Duração
Segundo o Dr. Márcio Bernik, deve ser mantido por seis meses no mínimo e idealmente por um ano. A melhora costuma ocorrer entre duas e quatro semanas, mas parece que as alterações biológicas demoram meses para desaparecer. Desse modo, se o tratamento for interrompido nos primeiros sinais de melhora, 80% dos pacientes vão sofrer recidiva (recaída na doença, quando já se entrava em convalescença) em quatro a seis semanas.
Com a sua experiência com pacientes com síndrome do pânico, ele lembra que um a cada três abandona o tratamento porque os efeitos colaterais aparecem no primeiro dia e a melhora, só duas ou três semanas depois. Há ainda a agravante de que as crises do pânico pioram nas primeiras 48 horas do tratamento com remédios. Ele procura manter os seus pacientes tomando remédio pelo menos por um ano, o tempo ideal para evitar uma recidiva precoce.
O pânico é mais recidivante do que a depressão. No entanto, o remédio que funcionou na primeira crise vai funcionar nas outras. De qualquer forma, é importante alertar os pacientes de que, em 80% dos casos, as crises podem voltar. Mas, se voltarem, os medicamentos serão os mesmos porque não induzem tolerância.

Atividade física e família
Além de fazer bem para todo o mundo porque é excelente para o condicionamento cardiovascular, o exercício físico provoca algumas sensações semelhantes às da síndrome do pânico. O Dr. Márcio lembra que é impossível fazer um exercício físico vigoroso sem sentir taquicardia, sudorese, perna bamba. Por isso, não se pode diagnosticar transtorno do pânico se os sintomas ocorrerem após atividade física extenuante.
Entretanto, experimentar essas sensações do pânico num contexto agradável, por exemplo, numa partida de vôlei ou num jogo de futebol, ajuda no processo de dessensibilização. Por isso, se não houver contra-indicações, exercícios físicos mais vigorosos representam uma forma de terapia de exposição às sensações internas que o pânico causa.
Como todas as doenças psiquiátricas, o pânico não dá pintas vermelhas no rosto como o sarampo nem febre alta. Por isso, é de importância fundamental a conscientização da família. O mal-estar que o paciente experimenta num congestionamento é muito diferente do desconforto que qualquer um possa sentir. Por outro lado, o excesso de compreensão pode favorecer a esquiva fóbica e a pessoa não sai mais de casa nem para ir à padaria. Na verdade, a agorafobia cresce com os bons cuidados. A família deve incentivar a atividade do doente, mostrando-lhe a importância  de continuar indo à escola, ir ao clube, ir trabalhar e não pedir demissão, o que será melhor para sua auto-estima. “Repouso é bom para gripe. Para doenças crônicas como depressão e pânico, que muitas vezes a pessoa carrega pela vida afora, o pior é ficar em casa repousando. O certo é levar a vida o mais normal possível apesar das dificuldades”, alerta o psiquiatra.
Lúcia Nascimento

Fontes: Site oficial Dr. Dráuzio Varella. Disponível em: . Acesso em: outubro 2005.
Instituto de Gestalt-terapia e atendimento familiar. Disponível em: . Acesso em: outubro 2005.

quinta-feira, 30 de agosto de 2018

HIV AIDS ; Soropositivo, Direitos Fundamentais

Psicólogo e sexólogo Paulo Bonança

Copacabana Contato :(21) 2236-3899 e 99783-9766


Soropositivo, Direitos Fundamentais  

Pela Constituição brasileira, os portadores do HIV, assim como todo e qualquer cidadão brasileiro, têm obrigações e direitos garantidos. Entre eles: dignidade humana e acesso à saúde pública e, por isso, estão amparados pela lei. O Brasil possui legislação específica dos grupos mais vulneráveis ao preconceito e à discriminação, como homossexuais, mulheres, negros, crianças, idosos, portadores de doenças crônicas infecciosas e de deficiência.
Em 1989, profissionais da saúde e membros da sociedade civil criaram, com o apoio do Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais, a Declaração dos Direitos Fundamentais da Pessoa Portadora do Vírus da Aids. O documento foi aprovado no Encontro Nacional de ONG que Trabalham com Aids (ENONG), em Porto Alegre (RS).

I - Todas as pessoas têm direito à informação clara, exata, sobre a aids.
II – Os portadores do vírus têm direito a informações específicas sobre sua condição.
III - Todo portador do vírus da aids tem direito à assistência e ao tratamento, dados sem qualquer restrição, garantindo sua melhor qualidade de vida.
IV - Nenhum portador do vírus será submetido a isolamento, quarentena ou qualquer tipo de discriminação.
V - Ninguém tem o direito de restringir a liberdade ou os direitos das pessoas pelo único motivo de serem portadoras do HIV/aids, qualquer que seja sua raça, nacionalidade, religião, sexo ou orientação sexual.
VI - Todo portador do vírus da aids tem direito à participação em todos os aspectos da vida social. Toda ação que visar a recusar aos portadores do HIV/aids um emprego, um alojamento, uma assistência ou a privá-los disso, ou que tenda a restringi-los à participação em atividades coletivas, escolares e militares, deve ser considerada discriminatória e ser punida por lei.
VII - Todas as pessoas têm direito de receber sangue e hemoderivados, órgãos ou tecidos que tenham sido rigorosamente testados para o HIV.
VIII - Ninguém poderá fazer referência à doença de alguém, passada ou futura, ou ao resultado de seus testes para o HIV/aids, sem o consentimento da pessoa envolvida. A privacidade do portador do vírus deverá ser assegurada por todos os serviços médicos e assistenciais.
IX - Ninguém será submetido aos testes de HIV/aids compulsoriamente, em caso algum. Os testes de aids deverão ser usados exclusivamente para fins diagnósticos,  controle de transfusões e transplantes, estudos epidemiológicos e nunca qualquer tipo de controle de pessoas ou populações. Em todos os casos de testes, os interessados deverão ser informados. Os resultados deverão ser transmitidos por um profissional competente.
X - Todo portador do vírus tem direito a comunicar apenas às pessoas que deseja seu estado de saúde e o resultado dos seus testes.
XI - Toda pessoa com HIV/aids tem direito à continuação de sua vida civil, profissional, sexual e afetiva. Nenhuma ação poderá restringir seus direitos completos à cidadania.
fonte: http://www.aids.gov.br/pagina/direitos-fundamentais

Disfunções Sexuais Femininas


Psicólogo e sexólogo Paulo Bonança.
Copacabana
Contato :(21) 2236-3899 e 99783-9766 




Disfunções Sexuais Femininas


As disfunções sexuais englobam os problemas que impedem uma vida sexual satisfatória. Podem abarcar a falta ou diminuição de desejo, a inexistência de orgasmo, dor durante a relação sexual e, em casos mais graves, aversão à actividade sexual.
Muitos factores podem estar na origem das disfunções sexuais: inflamações ginecológicas, uso de medicamentos, problemas psicológicos e de ansiedade, desequilíbrios hormonais, traumas sexuais, falta de experiência sexual e de conhecimento do corpo, problemas afectivos ou de natureza relacional.
Se a vivência sexual deve ser gratificante e comportar satisfação e prazer, então importa perceber as razões que levam à manifestação de uma disfunção. Frequentemente, a consulta junto de um terapeuta especializado é a forma mais eficaz de desbloquear medos e ansiedades.
Principais disfunções sexuais femininas
Uma das disfunções sexuais mais comuns é a falta de desejo ou desejo hipoactivo. Segundo investigações mais recentes, o desejo sexual feminino pode nem sempre ser espontâneo, i.e., pode surgir apenas quando a relação sexual foi já iniciada.
Vários factores podem estar na origem de um desejo hipoactivo, podendo estar relacionados com:
  • o grau de intimidade e tipo de relação com o companheiro/a
  • auto-imagem
  • estimulação sexual
  • existência de depressão
  • estilo de vida
  • medicação
  • idade

vaginismo consiste na dificuldade da mulher em tolerar a penetração. Trata-se de um problema que pode ter consequências na vivência sexual e relações afectivas.
Causas
Podem estar na origem do vaginismo factores orgânicos ou factores psicológicos e emocionais que incluem:
- Falta de informação e crenças erradas ou negativas sobre a sexualidade (culpa, educação conservadora)
- Inexperiência que pode conduzir a medos ou bloqueios
- Experiências prévias com dor
- Traumas sexuais (abusos sexuais)
Tratamento

As abordagens terapêuticas do vaginismo passam pela terapia sexual e a sugestão de exercícios e técnicas de relaxamento. A participação do companheiro é também útil no processo de eliminação de medos. Em determinados casos, pode ser necessária a prescrição de fármacos para atenuar a ansiedade.
Designa-se por dispareunia a dor persistente na zona genital ou pélvica durante as relações sexuais, nomeadamente no momento das tentativas de penetração.
Causas
A dor pode surgir devido a problemas fisiológicos como inflamações ginecológicas. Pode também estar relacionada com a falta de lubrificação ou excitação antes do coito, e estar ainda associada a factores traumáticos, como abusos sexuais decorridos na infância.
Tratamento
Nas situações em que se atribui a dor a factores psicológicos, o tratamento passa por terapia sexual onde tem lugar o aconselhamento e se exercitam técnicas de relaxamento. A intervenção medicamentosa ou médica é necessária para tratar os problemas fisiológicos.
anorgasmia é a incapacidade de obter um orgasmo.
anorgasmia pode ser "primária", quando a mulher nunca experimentou um orgasmo, ou "secundária", quando ocorre apenas em determinadas circunstâncias.
Causas

As causas da anorgasmia podem ser diversas, destacando-se sobretudo a ansiedade. Mas para além desta, outros factores são inibidores do orgasmo:
- uso de determinados medicamentos (sobretudo antidepressivos)
- transtornos hormonais
- certas doenças crónicas
- atitude negativa em relação à actividade sexual
- conflitos relacionais
Tratamento
A educação e a informação sobre as respostas sexuais é muito importante e eficaz na resolução ou diminuição das perturbações do orgasmo. A descoberta gratificante do prazer ou a construção de atitudes positivas em relação ao sexo fazem normalmente parte da terapia. 

Fonte: http://www.apf.pt/?area=001&mid=006&sid=003